Caso aconteceu na Escola Padre Gildo, em Carazinho. Docente teria agredido um aluno de três anos. Câmeras de monitoramento teriam flagrado a professora agindo de forma violenta com a criança. Polícia Civil investiga agressão à criança em escola infantil na região norte do RS
A Polícia Civil está investigando um possível caso de maus-tratos em uma escola infantil em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul. Denúncias apontam que professora teria agredido um aluno de três anos na última semana.
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Câmeras de monitoramento da Escola Padre Gildo teriam flagraram a professora agindo de forma violenta com a criança, que foi deixada em um ambiente escuro após a turma sair da sala.
Polícia Civil investiga agressão à criança em escola infantil em Carazinho, na região norte do RS
Reprodução/ RBS TV
A mãe do menino relatou que o filho, que está sob cuidados da avó, está traumatizado e com medo de locais escuros, além de apresentar mudanças comportamentais.
“Ele começou a dar sinais, ele começou a fazer necessidade nas calças, ele começou a ficar agitado, mais autoritário, mais chorão, o que eu imaginei? Uma birra, uma criança de 3 anos, de 1,16 de altura, faz, né? Não imaginei que ele estaria sendo agredido de certa forma, fisicamente, provavelmente, verbalmente, a gente não tem como escutar nas câmeras nenhuma coisa verbal que ela tenha falado para ele”.
A diretora da escola, Carmelita Warken Kern, confirmou que, após ser informada por uma funcionária sobre a situação, revisou as imagens das câmeras de segurança e constatou a agressão.
“No dia 7 de agosto, no turno da tarde, eu tinha uma reunião na Secretaria de Educação, a reunião mensal de diretores. Eu voltei já à tarde, não passei na escola naquele dia, quando vim outro dia, uma funcionária me procurou e daí ela conversou comigo sobre o que ela tinha presenciado. Então, como a gente tem o vídeo monitoramento, a gente foi até as imagens e verificou que realmente o acontecido”, explica a diretora.
A Secretaria Municipal de Educação de Carazinho já pediu o afastamento da professora, que não compareceu ao trabalho desde a última sexta-feira (9) e ainda não justificou a ausência.
A família do menino e a escola registraram boletins de ocorrência e a investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil.
As testemunhas serão ouvidas esta semana e o inquérito deve ser concluído em 30 dias. A Secretaria de Educação realiza um processo interno que pode resultar na exoneração da professora, com um prazo de até 90 dias para a conclusão dessa ação.
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