Apesar de trégua da chuva, Guaíba não deve voltar a ficar abaixo da cota de alerta antes do final da semana, projeta UFRGS


Projeção foi divulgada pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS. Nesta terça (25), nível do lago na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, oscilou entre 3,33 m e 3,37 m, acima da cota de alerta. Guaíba segue perto de cota de inundação
Apesar da trégua na chuva, o nível do Guaíba não deve voltar a ficar abaixo da cota de alerta – 3,15 metros – antes do final da semana, segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Ao longo desta terça (25), a marca do lago na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, oscilou entre 3,33 metros e 3,37 metros. A cota de inundação na região é de 3,60 metros.
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“Os cenários de previsão indicam manutenção dos níveis do Guaíba acima da cota de alerta nos próximos dias, com episódios de oscilação e possíveis elevações em função do efeito dos ventos. Tendência de diminuição para abaixo do nível de alerta apenas ao final da semana, a depender dos ventos, chuvas previstas e volumes afluentes dos rios”, explicam os pesquisadores.
Na segunda-feira (24), a Prefeitura de Porto Alegre anunciou o fechamento de três comportas do sistema de proteção contra cheias. Foram vedados os portões 4 (Av. Sepúlveda), 6 (Catamarã) e 11 (Av. São Pedro).
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A Defesa Civil municipal emitiu novo alerta preventivo de inundação na região das ilhas, no Sul e Extremo Sul. Conforme o Executivo municipal, equipes estão de prontidão para agir em resgates e remoções, caso haja necessidade.
Imagem do Guaíba na orla em Porto Alegre, em 26/06/2024
Leo Bartz/RBS TV
Em 7 de junho, o Guaíba ficou abaixo da cota de alerta pela primeira vez em mais de um mês. Seis dias antes, o lago ficou abaixo do nível de inundação (3,60 metros), o que não ocorria desde 2 de maio.
O Guaíba atingiu níveis históricos ao longo de maio devido aos temporais que assolaram o Rio Grande do Sul. Antes, o ponto mais alto a que havia chegado o lago tinha sido de 4,76 metros em 1941. Agora, a maior marca registrada é de 5,35 metros, atingida em 5 de maio.
A tragédia climática matou 178 pessoas. Outras 34 estão desaparecidas, segundo a atualização mais recente da Defesa Civil do RS. Das 497 cidades do RS, 478 foram afetadas.
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