Os lotes arrematados foram para o Ceará, Bahia e Maranhão. Segundo o ministro ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, foi definido o preço justo pelo produto. Governo arremata 263 mil toneladas de arroz a R$ 25
Foi realizado nesta quinta-feira (6) o leilão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a importação de arroz. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, falou ao blog sobre o resultado, que somou 263 mil toneladas das 300 mil previstas.
Os lotes arrematados foram para o Ceará, Bahia e Maranhão. O preço médio atingido foi de R$ 24,98 a R$ 25 pelo saco de 5 kg.
“Nós sempre dissemos que não faltaria arroz, mas houve quem especulasse em cima da tragédia. Depois das cheias, o preço do arroz saltou e teve gente vendendo a R$ 40 um saco de cinco quilos. Esse leilão não só reforça que não haverá desabastecimento, como prova o valor justo do produto: R$ 25”, afirmou Fávaro.
Nesta quinta, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Fernando Quadros da Silva, acatou pedido da Advocacia-Geral da União e liberou a realização do leilão para compra de arroz. A medida era uma reivindicação do governo federal, para garantir estoque e impedir uma escalada nos preços do produto.
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Cheias no Rio Grande do Sul
Colheita de arroz.
GloboNews/Reprodução
O governo decidiu importar arroz poucos dias depois do início das enchentes no Rio Grande do Sul. O estado é responsável por 70% da produção nacional do grão, mas já havia colhido 80% do cereal antes das inundações.
No dia 7 de maio, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo decidiu comprar arroz para evitar alta de preços diante da dificuldade pela qual o estado passava para transportar o grão para o restante do país. Na ocasião, ele disse também que nenhum atacadista, naquele momento, tinha “estoques para mais de 15 dias”.
Os pacotes importados virão com os logotipos da Conab e da União, além do escrito “Produto Adquirido pelo Governo Federal”. O produto terá um preço tabelado: será vendido em pacotes de 5 quilos por R$ 20 reais, ou seja, por R$ 4 o quilo, como o governo tem anunciado.