Materiais recolhidos são encaminhados para unidades provisórias de recebimento de resíduos. A medição do Guaíba estava em 4,05 metros, às 11h15, nesta terça-feira (21). O bairro Cidade Baixa foi um dos atingidos pela enchente
Departamento Municipal de Limpeza Urbana
Com o recuo das águas do Guaíba, o que antes estava submerso pela enchente que atingiu Porto Alegre agora surge em meio à lama. A cidade enfrenta um cenário de resíduos espalhados pelas ruas.
Para agilizar o recolhimento dos resíduos, primeiro, os materiais são encaminhados para locais destacado dentro de cada bairro. Depois, são transportados para unidades provisórias de recebimento de resíduos, localizados na Zona Norte, na Lomba do Pinheiro e na Serraria. Um quarto ponto deve ser definido, segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).
Além disso, está sendo estudada a implantação de uma unidade provisória de recebimento de resíduos na Ilha Grande dos Marinheiros ou na Ilha do Pavão.
No bairro Lomba do Pinheiro, será implantada uma central para a trituração de resíduos volumosos na Estação de Transbordo do DMLU.
Os resíduos coletados nas unidades provisórias serão transportados para o Aterro de Inertes.
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A medição do Guaíba no Cais Mauá nesta terça–feira (21) era de 4,05 metros às 11h15, segundo a régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestruturas (SEMA) e Agência Nacional de Águas (ANA).
Desde o início das operações de limpeza em 10 de maio, até a noite de segunda-feira (20), foram retiradas 2.405 toneladas de resíduos das ruas, incluindo restos de móveis estragados, lodo acumulado e varrição.
Mais de 157,7 mil pessoas foram afetadas pela enchente em Porto Alegre, somando 39,4 mil edificações atingidas, segundo informações da prefeitura. Enquanto tentam voltar as suas vidas, muitas pessoas se deparam com a perda total de suas casas.
Para suportar a operação, está prevista a contratação emergencial de 550 equipamentos, incluindo caminhões, carretas, retroescavadeiras, pás carregadeiras e escavadeiras hidráulicas, conforme o decreto de calamidade do município, informa a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb). A pasta coordena a operação.
Os serviços incluem a raspagem e remoção de terra e lodo, lavagem das vias, e recolhimento de resíduos e entulhos descartados, como bens móveis inutilizados pela enchente.
Operação de Limpeza
A força-tarefa do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) chegou a 16 locais de Porto Alegre nesta terça-feira (21), atuando apenas nas áreas secas. Em áreas ainda inundadas, o DMLU precisa aguardar o recuo da água para iniciar o serviço.
Confira os trechos em que as equipes estão atuando:
Belém Novo
Lami
Vila dos Sargentos (Serraria)
Vila Nossa Senhora das Graças (Cristal)
Residencial Ernesto di Primio Beck (Guarujá)
Avenida Guaíba (Assunção)
Pedra Redonda
Centro Histórico
Entorno da Estação Rodoviária
Cidade Baixa
Menino Deus
Vila Elizabeth (Sarandi)
Jardim do Bosque (Sarandi)
Sarandi
São Borja
São Geraldo.
Segundo o DMLU, cerca de 800 garis das seções Centro, Extremo-Sul, Norte, Sul e Leste estão atuando nos bairros mais afetados pela cheia do Guaíba, com o apoio de 168 caminhões e 30 retroescavadeiras.
Em uma primeira etapa, os trabalhos serão realizados nos 21 bairros mais atingidos. Cada grupo é composto por um encarregado, 25 operários, duas retroescavadeiras, três pás carregadeiras, seis caminhões truck com caçamba basculante, dois caminhões basculantes, duas vassouras mecânicas, dois hidrojatos e um caminhão-pipa.
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