Segundo ministro da Educação, Camilo Santana, estado seguirá calendário exclusivo para candidaturas. Cronograma, no entanto, ainda não foi divulgado. Demais alunos têm de 27 de maio a 7 de junho para se inscreverem no exame. O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta segunda-feira (20) que candidatos do Rio Grande do Sul terão isenção na inscrição do Enem — mesmo aqueles que não se enquadram nos critérios tradicionais para receber o benefício (leia mais abaixo).
Segundo o ministro, cerca de 40 mil alunos serão assistidos, o que daria algo em torno de R$ 3,5 milhões em custos para o governo.
Ainda segundo Santana, o Rio Grande do Sul terá um calendário exclusivo para novas inscrições. Mas, para que isso aconteça, será necessário esperar a situação do estado evoluir — com relação aos temporais e cheias que atingem o Rio Grande do Sul desde 29 de abril.
Enem 2024: veja datas de inscrição e de aplicação das provas
O governo, no entanto, não deu data para divulgar esse novo calendário. O anúncio foi após reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros no Palácio do Planalto, em Brasília.
Enem 2024
As inscrições para o Enem 2024 vão de 27 de maio a 7 de junho para todo o Brasil. Já as provas serão aplicadas em 3 e 10 de novembro.
Diante do anúncio desta segunda, no entanto, o cronograma de inscrições para os gaúchos deve ser diferenciado.
Camilo Santana afirmou também que o Ministério da Educação ainda não trabalha com a possibilidade de realização das provas em outras datas no Rio Grande do Sul.
Segundo o ministro, como as provas estão marcadas para serem realizadas em novembro, ainda não há como avaliar se cidades gaúchas terão condições ou não de aplicar o teste.
Os resultados dos pedidos de isenção da taxa de inscrição (R$ 85) do Enem foram divulgados na segunda passada (13) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) — órgão responsável pelo exame.
Quem tem direito à isenção?
Participantes que estão no último ano do ensino médio de escolas públicas;
alunos que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais da rede privada, desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 2.118);
cidadãos em vulnerabilidade social, com inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Agora, além desses grupos, os moradores do Rio Grande do Sul também terão direito.