Nos bairros Menino Deus e Cidade Baixa, em Porto Alegre, parte das ruas estão secas após as casas de bomba responsáveis pela drenagem na região voltarem a operar. No Centro Histórico da capital, ainda há acúmulo de água. 16 de maio: Fachada do Mercado Público de Porto Alegre está circundada por água:
Giulian Serafim/PMPA
Após a trégua, no início desta semana, nas chuvas que causaram uma série de transtornos ao Rio Grande do Sul, parte da ruas estão secas após as casas de bomba, responsáveis pela drenagem na região, voltarem a operar. Veja, abaixo, a situação de alguns dos espaços mais afetados pela inundação em Porto Alegre.
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Lago Guaíba
Na capital, o nível do Guaíba ficou abaixo de 5 metros pela primeira vez desde a segunda-feira (13). A medição realizada às 13h15 desta quinta (16) indica que o lago apresenta redução e está em 4,90 metros.
Nos bairros Menino Deus e Cidade Baixa, parte das ruas estão secas após as casas de bomba responsáveis pela drenagem na região voltarem a operar. Moradores relatam que há animais mortos e mau cheiro impregnado nas vias.
Guaíba baixa em ritmo lento e zona sul de Porto Alegre ainda tem vários pontos de alagamentos
Na quarta (15), equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) realizaram uma força-tarefa na Rua José de Alencar, trecho em que a água baixou e onde está localizado o Hospital Mãe de Deus. Um caminhão e uma retroescavadeira foram usados nos trabalhos.
16 de maio: Rua José de Alencar, no bairro Menino Deus, após água baixar
Fernando Oliveira/Arquivo Pessoal
O estádio Beira-Rio, do Internacional, também no Menino Deus, teve a estrutura “consideravelmente impactada”, segundo o clube. As águas atingiram 60 cm de altura, fazendo os bancos e casamatas boiarem. O gramado precisará de 45 a 60 dias para ser recuperado e todo o plantio de inverno foi perdido, conforme a instituição.
7 de maio: Estádio Beira-rio durante alagamento que atingiu parte de Porto Alegre
Renan Mattos/Agência RBS
15 de maio: Estado do gramado do Beira-Rio após água baixar
Divulação/Sport Club Internacional
A água que tomou conta da fachada do Teatro Renascença, na Rua Erico Verissimo, até a segunda (13), deu lugar a barro e detritos em registro comparativo feito pelo fotógrafo Fernando Oliveira. (Veja o antes e depois abaixo)
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Na rua Lima e Silva, no bairro Cidade Baixa, tradicional reduto da boemia porto-alegrense, ainda há acúmulo de água, mas o nível baixou em relação aos dias anteriores.
15 de maio: Registro da rua Lima e Silva, no bairro Cidade Baixa
Arquivo Pessoal/Fernando Oliveira
Centro Histórico com alagamentos
Se em alguns bairros já foi possível iniciar os trabalhos de limpeza das vias, no Centro Histórico o cenário é diferente. A água ainda é abundante e impede o retorno às atividades.
Prédios como o Paço Municipal e o Mercado Público permanecem tomados pela inundação. Veja, abaixo, no registro divulgado pela Prefeitura de Porto Alegre. A imagem foi captada nesta quinta-feira (16).
Paço Municipal (E) e Mercado Público (D) tomados pela água em 16 de maio
Giulian Serafim/PMPA
A Estação Rodoviária está fechada por causa dos alagamentos, e as viagens estão suspensas. Um terminal provisório foi instituído, após reuniões entre empresas de ônibus, estado e concessão, na Avenida Bento Gonçalves, 6670, no bairro Agronomia.
16 de maio: Estação Rodoviária de Porto Alegre permanece alagada
Reprodução/RBS TV
Arena do Grêmio e aeroporto afetados
A Arena do Grêmio também foi castigada pela inundação. O clube sofre com alagamento de um metro em pontos internos, inclusive no campo, e não tem perspectiva de escoamento total da água. A cheia impede uma avaliação das condições do gramado, assim como ocorre no Centro de Treinamento (CT) Luiz Carvalho.
16 de maio: Arena do Grêmio segue com alagamentos
Reprodução/ge
O aeroporto está fechado desde a última sexta-feira (3). Na terça (14), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a suspensão da comercialização de passagens aéreas para voos de origem e destino ao Salgado Filho. O terminal deve reabrir apenas em setembro.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da concessionária que administra o aeroporto. A Fraport respondeu que “não tem imagens da área externa” e que não pode “disponibilizar imagens”.
Aeroporto Porto Alegre
Jornal Nacional/Reprodução