Enchente histórica no RS e as consequências da tragédia na vida das pessoas; VÍDEOS e FOTOS


Caco Barcellos e os repórteres do Profissão Repórter percorreram as regiões devastadas, mostraram o cenário de destruição e os desafios das equipes de resgate. Edição de 14/05/2024
A enchente histórica no Rio Grande do Sul e suas consequências foram o tema do Profissão Repórter desta terça-feira (14). Durante as gravações, Caco Barcellos e as equipes de reportagem registraram muita destruição. Saiba mais abaixo:
A resistência para deixar casas
Com medo de saques, moradores resistem sair de suas casas no RS
O Profissão Repórter conversou com gaúchos que se queixam de uma onda de saques, roubos e assaltos enquanto lidam com os alagamentos. Com medo de serem roubados, alguns moradores se recusam a deixar seus lares.
Esse foi o caso do pai do promotor de vendas, Alexsander Barbosa Júnior. Em Porto Alegre, a equipe acompanhou Alexsander e um grupo de voluntários que foram de lancha fazer o resgate do pai dele, retido no andar superior da casa da família (veja no vídeo acima). Apesar da resistência, o homem deixou a residência junto com o seu cachorro.
“Ele está resistente porque estamos com carro, moto, tudo debaixo d’água, e ele acredita que vão roubar”, explicou Alexsander.
Com medo de saques, moradores resistem sair de suas casas no RS
Reprodução/TV Globo
Em Roca Salles, a reportagem conversou com um segurança que fazia a vigia de um estabelecimento:
“O pessoal se aproveitando da desgraça do povo todo”, lamentou Juscelino dos Santos.
Vigia faz segurança de estabelecimento em Muçum (RS) após enchente na cidade
Reprodução/TV Globo
Mobilização de voluntários
Tragédia no Rio Grande do Sul: o empenho de voluntários
Reprodução/TV Globo
O programa também destacou a mobilização da sociedade civil diante da tragédia. A região vem recebendo voluntários de todas as partes do país, responsáveis por grande parte das iniciativas de resgate, acolhimento e distribuição de comida e água para os desabrigados.
Maicon Correa mantém um posto improvisado de distribuição de doações feitas por ONGs em Muçum.
“Se não fosse o pessoal de fora, nós estaríamos todos passando fome”, comentou o autônomo.
Voluntários utilizam colchão inflável para levar suprimentos e regatar pessoas no RS
Barcos, jet-skis, caiaques, pranchas de surfe são utilizados para levar suprimentos e regatar as pessoas. A equipe presenciou ainda um grupo que utilizava um colchão inflável (veja no vídeo acima).
Tragédia no Rio Grande do Sul: voluntários se empenham para resgatar animais
Além de cuidar de crianças e idosos acamados, os voluntários também se empenham no resgate de animais. O programa acompanhou o salvamento de um porco e de um cavalo (veja no vídeo acima). O trabalho foi feito por um grupo de voluntários que atua em um hospital veterinário improvisado na margem do lago Guaíba.
“Toda vida importa, não tem como deixar os animais para trás, então estamos fazendo todo o esforço para que eles venham para cá e sejam bem atendidos”, afirmou o voluntário, Rogério Santos.
Tragédia no Rio Grande do Sul: voluntários se empenham para resgatar animais
Reprodução/TV Globo
O desafio de reconstruir
Profissão Repórter revisita cidades alagadas novamente por chuvas no RS
Em setembro de 2023, o Profissão Repórter esteve em Muçum e Roca Salles, as duas cidades mais devastadas pelas enchentes. Menos de um ano depois, a equipe retornou para mostrar como essas comunidades enfrentam o desafio de reconstruir o que estava começando a ser reconstruído.
“A nossa situação é novamente a de setembro, um pouquinho pior. A maioria das pessoas tinha reformado, pintado as casas, comprado móveis novos e tudo mais, e ninguém esperava por isso”, desabafou a administradora hospitalar Joviane Trojan.
Após reconstruir imóvel, morador de Muçum (RS) tem casa atingida por nova enchente
A equipe reencontrou Ernesto Toriani, que há oito meses havia perdido sua casa. Com a ajuda de voluntários, ele teve o imóvel reconstruído em um local mais afastado. Fazia um mês que a família tinha se mudado, quando veio mais uma enchente.
“Essa enchente foi pior do que a outra. A casa ficou, mas dentro tudo foi destruído. Como vamos ter forças para tirar esse lodo? Depois de 80 anos de trabalho, perder tudo duas vezes e começar tudo de novo, não é muito fácil. Mas vamos tentar ter coragem e fé para ver se conseguimos nos reerguer de novo”.
Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter abaixo:

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