É #FAKE que anomalia no Atlântico causou enchentes no Rio Grande do Sul


Na verdade, imagens do suposto evento climático citado em vídeo com mais de um milhão de visualizações foram publicadas em abril após um erro de modelo numérico do aplicativo meteorológico Ventusky. Circula nas redes sociais um vídeo com mais de um milhão de visualizações que tenta vincular a tragédia provocada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul a uma anomalia no Atlântico, com ondas gigantes no mar na costa da África. É #FAKE.

g1
A suposta anomalia foi publicada em abril pelo aplicativo meteorológico Ventusky, administrado pela empresa tcheca InMeteo, após um erro de modelo numérico da plataforma.
Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre a tragédia no Rio Grande do Sul
“A anomalia apresentada no vídeo não existiu. As fortes chuvas contínuas no Rio Grande do Sul são derivadas de um prolongado bloqueio atmosférico no Brasil que vem favorecendo a massa de ar quente e seca na parte central do país”, diz a meteorologista Andrea Ramos, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A informação de que o evento climático nunca existiu foi publicada nas redes sociais da Ventusky e confirmada por um porta-voz da empresa.
“A imagem de ondas gigantes perto da África foi devido a um erro de modelo. Felizmente, o nosso fornecedor, o Instituto Meteorológico Alemão, já resolveu (o problema)”, disse a empresa no dia 12 de abril.
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O MetSul aponta que o superaquecimento do Atlântico tropical provavelmente também colaborou para as fortes chuvas com maior aporte de umidade por correntes de vento em altitude. Entretanto, essa variação não tem relação com o que é mostrando no vídeo, uma vez que ele apresenta o resultado de um erro do aplicativo.
É #FAKE que anomalia no Atlântico causou enchentes no Rio Grande do Sul
Reprodução
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