A atriz Claudia Alencar, de 73 anos, passou por uma cirurgia na coluna lombar na manhã deste domingo, 24. Ela está internada em um hospital da zona sul do Rio de Janeiro desde o último domingo, 17, em virtude de uma infecção bacteriana.
De acordo com a assessoria de imprensa, o estado de saúde de Claudia, que é grave, segue estável. “O quadro é grave, porém, estável”, informou, antes do procedimento. “Hoje, será feita uma cirurgia na coluna lombar, uma reabordagem de ferida operatória.”
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Ainda de acordo com o comunicado, ocorreu uma análise da secreção encontrada no local para saber qual é a bactéria que causou o problema.
Claudia fez uma série de trabalhos na TV ao longo das décadas de 1980, 1990 e 2000. Um dos seus personagens de maior destaque foi Laura, em Tieta (1989), escrita por Aguinaldo Silva. A obra tinha como base o clássico homônimo de Jorge Amado.
O próximo trabalho de Claudia será em Beleza Fatal, novela produzida pela HBO Max, com previsão de estreia para o próximo ano. O elenco também conta com Reynaldo Gianecchini, Camila Pitanga e Camila Queiroz, entre outros. Seu último papel na TV foi participação na novela Rock Story, exibida no horário das 19h pela TV Globo.
Quem é Claudia Alencar
Nascida em 1950, em São Paulo, Claudia Alencar é atriz, artista plástica e escritora. Iniciou a carreira artística na TV Tupi e na Band, até ingressar na Rede Globo a partir de 1986, tornando-se conhecida por seus variados papéis em telenovelas, que a tornaram símbolo sexual entre as décadas de 1980 e 1990.
É bacharel licenciada em teatro, pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Naquela época, logo passou a lecionar artes cênicas, durante cinco anos, para o ensino fundamental, para o ensino médio (Colégio Oswaldo Aranha e Instituto Alberto Conte) e para o ensino universitário (Faculdade Alcântara Machado).
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Em 1964, aos 14 anos, Claudia Alencar venceu um concurso nacional de contos, promovido pelo jornal Correio da Manhã. Concluiu créditos para doutorado na USP, mas deixou sua tese inacabada. Em 1971, filiou-se ao grupo terrorista Aliança Libertadora Nacional (ALN), realizando peças teatrais contra o regime militar. Em 1972, sob o governo do general Emílio Garrastazu Médici, acabou presa enquanto lecionava no Colégio Oswaldo Aranha. Permaneceu 20 dias nas mãos da Operação Bandeirantes (Oban).
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado