Mulher cai de roda-gigante infantil e morre no interior de Minas Gerais

Uma mulher morreu depois de cair de uma roda-gigante dimensionada para crianças, no último domingo, 20, em Barbacena, no interior de Minas Gerais.

A vítima, Maria Aparecida do Carmo Silva, de 49 anos, estava sentada no balanço com a trava de segurança aberta, a uma altura de 3,5 metros. Assim que o equipamento se movimentou, a mulher foi projetada para fora e caiu ao solo. Ela sofreu parada cardíaca e não resistiu. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a morte.

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O brinquedo está instalado no parque de diversões de um restaurante, na zona rural do município. No momento do acidente, cerca de 400 pessoas estavam no local. Conforme o registro policial, a mulher estava sentada no equipamento, que é destinado ao entretenimento de crianças de 5 a 10 anos, quando um homem teria movimentado a roda-gigante. Com o movimento, Maria caiu e bateu o corpo contra uma barra de ferro do próprio equipamento.

Ela foi socorrida rapidamente por um técnico de enfermagem que estava no restaurante, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória. Os bombeiros foram acionados.

Polícia investiga se a roda-gigante estava perfeita para uso

Em nota, o Corpo de Bombeiros de Barbacena informou que os bombeiros militares deram continuidade nos procedimentos, utilizando desfibrilador e manobras de ressuscitação cardiopulmonar. Em seguida, foi acionada uma unidade de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que avaliou e constatou o óbito da vítima.

Ainda segundo os bombeiros, o local foi isolado para o trabalho da polícia técnica, que foi acionada em seguida. “O Corpo de Bombeiros Militar alerta para o uso de brinquedos, devendo verificar as condições de segurança dos aparelhos, bem como a certificação pelo Instituto Nacional de Metrologia”, disse.

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte e ainda aguarda o laudo necroscópico da vítima, bem como o resultado da perícia no equipamento.

A investigação apura se houve negligência da direção do restaurante na conservação e sinalização dos equipamentos. Também investiga se o homem que teria movimentado a roda-gigante, que é de rotação manual, teria dado causa ao acidente. O estabelecimento funciona há nove anos no distrito de Correia de Almeida, na zona rural, e estava com o alvará do Corpo de Bombeiros em dia.

À polícia, o sócio do restaurante, Iury Vieira, disse que o brinquedo estava com a manutenção em dia e há placas no local restringindo o uso do brinquedo apenas para crianças com idade entre 5 e 10 anos.

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Vieira disse que, além da trava metálica, que funciona como uma espécie de cinto de segurança, o brinquedo possui um segundo dispositivo de travamento, mas sem eficácia para adultos, já que é adequado para o corpo de crianças.

O sócio-proprietário do restaurante Deca, Carlos Roberto Vieira, disse que os donos lamentam o acidente e já se solidarizaram com a família da vítima, estando à disposição das autoridades para os esclarecimentos. Vieira reiterou que o espaço era reservado para crianças e estava devidamente sinalizado.

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Revista Oeste, com informações da Agência Estado

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