Após uma passagem de sucesso pelos cinemas, filme-concerto de Taylor Swift chega às plataformas digitais a partir desta quinta (21); leia e a crítica
Não são os milhares de discos vendidos, os prêmios recebidos ou os estádios lotados que fazem de Taylor Swift o sucesso que ela é, mas a excepcional habilidade para contar histórias. Aos 16 anos, quando lançou o seu primeiro álbum, a artista mal tinha idade para ter vivenciado todas as experiências com o amor sobre as quais cantou em suas canções, mas a forma como fazia convenceu jovens corações apaixonados por todo o mundo, que passaram a beber as suas palavras como água.
Taylor Swift: The Eras Tour, que chega às plataformas digitais brasileiras a partir desta quinta-feira, dia 21 de dezembro, não é apenas um trecho do que podemos testemunhar nos palcos da turnê mais recente da artista, mas uma experiência completa, que nos leva a realmente acreditar que acabamos de passar três horas na plateia de um estádio, assistindo a tudo aquilo ao vivo. Mas o filme é, acima de tudo, uma celebração da carreira de Taylor Swift e, especialmente, da habilidade da artista de tocar os corações de fãs tão devotos às suas histórias.
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Em algumas apresentações, como em The Man, uma das canções que abrem o show, ou nas eras evermore e folklore, a artista se dedica a narrativas mais elaboradas, com a ajuda de recursos visuais para contar as suas histórias. Porém, mesmo que se sentasse em um banco e passasse as três horas de show apenas cantando ao som de seu violão, a experiência ainda seria recompensadora, porque a sua simpatia e o seu talento são tão envolventes, que é impossível tirar os olhos de cima dela.
Apesar de ser a estrela incontestável do espetáculo, Taylor nunca se coloca nesse lugar no filme. Ela define Taylor Swift: The Eras Tour como uma aventura e determina que é apenas a anfitriã de tudo aquilo, com a intenção de proporcionar uma experiência coletiva, tanto para ela quanto para os fãs que a acompanharam até ali. Não é só uma celebração da sua carreira como cantora, mas um presente de agradecimento.
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Taylor faz questão de deixar claro que está genuinamente feliz por poder viver aquele momento com os seus fãs. É muito mais do que uma artista fazendo o seu trabalho, mas alguém realmente grata por poder dividir uma experiência única com pessoas que admira tanto quanto elas a admiram. No final da noite, temos duas certezas: céticos e haters entenderão o porquê de a artista ser um fenômeno e os fãs terão a confirmação de que vale a muito a pena gostar de Taylor Swift.
Texto publicado originalmente na edição especial de Taylor Swift da Rolling Stone Brasil, que está à venda na loja online da Editora Perfil. Compre clicando aqui.