“Som da Liberdade”, filme mais polêmico do ano, tem cenas pós-créditos?

Produção foi acusada de ser um veículo de propagação da QAnon, uma teoria conspiratória da extrema-direita

Considerado o filme mais polêmico do ano, “Som da Liberdade”, adaptação cinematográfica da história de um homem que largou tudo para combater o tráfico sexual de crianças, chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 21 de setembro.

Com a tendência de incluir cenas pós-créditos nos filmes popularizada por grandes franquias como o Universo Cinematográfico da Marvel e o Universo Estendido da DC, fica a pergunta sobre a novidade: “Som da Liberdade” tem cenas extras?

Na verdade, não, não há nenhuma cena pós-créditos no filme. Logo que a história acaba, vemos alguns trechos das missões reais de Tim Ballard, que inspirou “Som da Liberdade”, e um cronômetro começa, avisando que há uma mensagem especial em dois minutos.

Ao fim do tempo, vemos uma mensagem de um bastante emocionado Jim Caviezel, responsável por dar vida ao protagonista do filme, dizendo que “Som da Liberdade” foi gravado há cerca de cinco anos e superou diversos obstáculos para chegar aos cinemas agora.

O ator continua dizendo que o filme tem um poder similar ao do livro “A Cabana do Pai Tomás”, de Harriet Beecher Stowe, que aborda a escravidão nos Estados Unidos, e que, juntos, todos nós podemos acabar com o tráfico sexual de crianças ao redor do mundo, porque “as crianças de Deus não estão à venda”, como diz o seu personagem.

Por fim, Caviezel convida os espectadores a divulgarem “Som da Liberdade”, já que se trata de um filme independente, e até disponibiliza um QR Code, antes do fim da mensagem, para que as pessoas possam comprar ingressos para quem não tenha condições de comprar.

Sobre “Som da Liberdade”

Em “Som da Liberdade”, o agente especial do governo norte-americano Tim Ballard (Jim Caviezel, “A Paixão de Cristo”) embarca em uma missão arriscada para resgatar crianças vítimas de tráfico infantil na Colômbia. Ao chegar no local, ele abandona o seu cargo e decide seguir em busca da quadrinha em uma jornada que logo se torna pessoal.

O filme foi apontado por diversas publicações estadunidenses – onde “Som da Liberdade” já estreou e, até o momento, arrecadou cerca de US$ 182 milhões (R$ 901 milhões na cotação atual) – como um veículo de propagação da QAnon, uma teoria da conspiração da extrema-direita.

A teoria diz que existe uma elite global formada por adoradores de Satanás, canibais e pedófilos, que sequestra crianças para beber o seu sangue. Dentre os feitos de apoiadores da teoria está o ataque ao Capitólio, no início de 2021, já que acreditavam que essa elite estaria conspirando contra Donald Trump, que havia acabado de perder as eleições para presidente.

Além de Jim Caviezel, o elenco do filme ainda conta com Mira Sorvino (“After – Depois da Promessa”), Bill Camp (“12 Anos de Escravidão”), Cristal Aparicio (“Perdida”), Javier Godino (“O Segredo dos Seus Olhos”), Yessica Borroto Perryman (“Quatro Estações em Havana”), Eduardo Verástegui (“Segurança de Shopping 2”), Gustavo Sánchez Parra (“Amores Brutos”) e José Zúñiga (“Crepúsculo”).

O longa é dirigido por Alejandro Monteverde (“Little Boy – Além do Impossível”) a partir do roteiro escrito pelo próprio cineasta com Rod Barr (“Is That You?”). “O Som da Liberdade” estreia nos cinemas brasileiros em 21 de setembro. Assista ao trailer:

Para qual lançamento de 2023 você está mais ansioso? Vote em seu filme favorito!

  • “As Tartarugas Ninja: Caos Mutante” (31 de agosto)
  • “A Freira 2” (7 de setembro)
  • “A Noite das Bruxas” (14 de setembro)
  • “Som da Liberdade” (21 de setembro)
  • “Jogos Mortais X” (28 de setembro)
  • “Assassinos da Lua das Flores” (19 de outubro)
  • “Duna: Parte” (2 de novembro)
  • “As Marvels” (10 de novembro)
  • “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” (16 de novembro)
  • “Aquaman e o Reino Perdido” (21 de dezembro)
  • “Rebel Moon” (22 de dezembro)

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