Mais de 20 mil estão desalojados no Rio Grande do Sul

O governo do Rio Grande do Sul divulgou que cerca de 20 mil pessoas estão desalojadas depois da passagem do ciclone extratropical no Estado. As inundações mataram 47 pessoas das cidades atingidas, sendo Roca Sales e Muçum as localidades mais afetadas.

As equipes de resgate estão procurando por nove pessoas que ainda estão desaparecidas. Mais de 354 mil pessoas foram afetadas pelo desastre natural, segundo as autoridades gaúchas. Estima-se que o prejuízo com a tragédia climática seja de mais de R$ 1 bilhão.

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Para auxiliar na reconstrução das cidades e apoiar a população, o governo gaúcho lançou a campanha “SOS Enchentes”. Para a ação, uma chave Pix foi disponibilizada para quem quiser ajudar fazendo uma doação. A chave Pix da conta criada no Banrisul é o CNPJ: 92.958.800/0001-38.

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Entre os itens que os afetados necessitam estão capas de chuva, marmiteiros de isopor, sacos de lixo, travesseiros, talheres, pratos e copos descartáveis, entre outros. Veja a lista completa aqui.

Com aulas suspensas nas cidades atingidas, o governo gaúcho anunciou esta semana que destinou R$ 2 milhões para a substituição de mobiliários danificados ou levados pelas enchentes.

As nove escolas beneficiadas estão localizadas em sete diferentes municípios. São elas:

  • Colégio Presidente General Castelo Branco e Escola Estadual Fernandes Vieira (Lajeado);
  • Escola Pe. Domenico Vicentini e Escola Antonio de Conto (Encantado);
  • Escola General Souza Doca (Muçum);
  • Escola Pe. Fernando (Roca Sales);
  • Escola Mariante (Venâncio Aires);
  • Escola Pe. Vicente Rodrigues (Santa Tereza); e
  • Escola Moinhos (Estrela). 

Enchentes deixaram cerca de 30 mil animais mortos no Rio Grande do Sul

A destruição deixada pela passagem do ciclone nos primeiros dias de setembro deixou cerca de 30 mil animais mortos no Rio Grande do Sul. O impacto chegou na produção de leite, que perdeu 327,3 mil litros por não conseguirem realizar a coleta.

Mais de mil produtores rurais foram prejudicados, e aproximadamente 4,5 mil quilômetros de estradas estão fechadas, o que faz a logística dos pecuaristas impossível. 

Um relatório preliminar mostrou que, na pecuária, morreram 29.356 animais, entre bovinos de corte e de leite, suínos e aves. Além disso, perderam-se 370 caixas de abelhas e 35,5 toneladas de peixe.

A elaboração do relatório é da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). 

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