Concursos do governo federal começam a abrir inscrições; saiba se preparar – Notícias


O número de vagas autorizadas pelo Ministério da Gestão e da Inovação em 2023 para novos concursos públicos do governo federal chega 8.146. Mas ainda é preciso aguardar a publicação dos editais de cada um para fazer as inscrições.


Por enquanto, o certame do MEC (Ministério da Educação) abre as inscrições nesta quarta-feira (9). São 220 vagas para o cargo de técnico em assuntos educacionais, com salário de 6.255,90. A taxa é de R$ 80 e a inscrição pode ser feita no site do Cebraspe, organizador do exame. O prazo vai até as 18h do dia 28 de agosto. 



“A partir da autorização publicada por meio de portaria do ministério, o órgão ou entidade do poder Executivo Federal autorizado a fazer o concurso tem o prazo de seis meses para publicar o edital. A elaboração e publicação do edital, escolha da banca, agendamento e realização do certame cabe a cada órgão autorizado”, explica o ministério em nota.


As vagas que serão oferecidas nos concursos públicos do governo federal serão para profissionais com nível médio, técnico ou superior. A média dos salários vai de R$ 3.727,83, para nível médio, a R$ 20.924,80, para ensino superior. Cargos de nível técnico têm salário de R$ 5.488,70.


Veja a lista dos concursos autorizados em 2023


• Ministério das Relações Exteriores

– Diplomata — 50

– Oficial de chancelaria — 50


• Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

– Unidade central + 16 vinculadas: CBPF, CTI, Cetem, Cetene, Demaden, IBICT, INMA, Inpa, Inpe, INT, INSA, LNA, LNCC, MAST, MPEG, ON) — 814


• CNPQ — 50


• Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima — 98


• Funai — 502


• Ministério da Agricultura — 440


• Inmet — 80


• Censipam — 50


• Incra — 742

• Inmetro — 100

• Inpi — 120

• Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (ACE) — 50

• Ministério da Educação — 220

• Capes — 50

• FNDE  — 100

• Inep — 50

• Ministério de Minas e Energia — 30

• Ministério da Saúde — 220

• Fiocruz — 300

• Ministério do Trabalho e Emprego (auditor fiscal do trabalho) – 900

• DNIT — 100

• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (carreira transversal – analista de Infraestrutura) — 300

• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (carreira transversal – analista em tecnologia da informação) — 300

• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (analista técnico de políticas sociais) — 500

• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (carreira transversal – especialista em políticas públicas e gestão governamental) — 150

• Bacen (Banco Central) — 100

• Ministério da Fazenda (auditor federal de finanças e controle) — 40

• Ministério da Fazenda (Comissão de Valores Monetário) — 60

• Ministério do Planejamento e Orçamento

– Analista de Planejamento e Orçamento (IBGE) — 895

• Ministério da Justiça e Segurança Pública

– Plano Geral de Cargos do Poder Executivo — 100

• Agências


• Aneel — 40

• ANS — 35

• Anac — 70

• Antaq — 30

• Anvisa — 50

• ANA — 40

• ANTT — 50


Além dos números acima, outros 4 concursos já tiveram a autorização anunciada: Previc, MPO, Ipea, Anatel e Anvisa.


Para se preparar


Para o professor Alexandre Nogueira, especialista em técnicas de estudos, o ideal é que o candidato inicie o estudo antes de o edital sair. “Mas é perfeitamente possível ser aprovado e conquistar uma vaga mesmo começando a preparação agora. No entanto, será preciso esforço e dedicação redobrados”, disse.


Ele orienta a ler o edital do concurso com cuidado. “Nele estão previstas as regras do jogo, tais como os requisitos para a inscrição, data da prova, local de prova, tipo de prova e, principalmente, o conteúdo programático. Por meio do edital, o candidato vai seguir o seu plano de estudos até a data da prova”, afirma Nogueira.


Segundo ele, o candidato deve identificar a legislação que vai cair na prova e focar os seus estudos com base no texto legal, produzindo resumos e mapas mentais dos pontos mais importante.


Para ganhar confiança, outra dica é resolver questões de concursos anteriores. “Com os simulados, o candidato vai testar o seu tempo de realização da prova. Não adianta chegar no dia da avaliação sabendo toda a matéria e não conseguir responder as questões dentro do prazo previsto no edital”, avalia o professor.


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