Baseada em um dos games mais famosos dos últimos tempos, The Last of Us deve se tornar um dos maiores sucessos do HBO em 2023. Com Pedro Pascal (The Mandalorian) e Bella Ramsey (Game of Thrones) nos papéis principais, a produção estreia neste domingo (15 de janeiro) – e de acordo com informações prévias, é uma adaptação “perfeita” do jogo original.
“Uma trama que beira a extinção humana. Vinte anos após a queda da civilização, Joel é contratado para tirar Ellie de uma zona de quarentena perigosa”, afirma a sinopse oficial de The Last of Us.
Além de Pedro Pascal como Joel e Bella Ramsay como Ellie, o elenco de The Last of Us conta também com Gabriel Luna (Matador), Anna Torv (Mindhunter), Merle Dandridge (Jesus Christ Superstar), Melanie Lynskey (Yellowjackets) e Rutina Wesley (True Blood).
Revelamos abaixo 4 provas que caracterizam The Last of Us como uma adaptação “perfeita” do game; confira! (via Looper).
The Last of Us é fiel à história dos games
Um dos grandes trunfos de The Last of Us, segundo a crítica especializada, é a fidelidade da série aos games. A trama da produção do HBO respeita o legado do game original, mantendo alguns dos aspectos mais importantes e fazendo modificações que, provavelmente, serão aprovadas pelo público.
O relacionamento de Joel e Ellie, para a alegria dos fãs do game, continua sendo o coração da série. E além disso, a versão live-action de Joel, vivida por Pedro Pascal, é tão sombria quanto sua contraparte dos jogos.
Ellie, por sua vez, é sarcástica e animada, justamente como a personagem dos games. A química entre Pedro Pascal e Bella Ramsay também é excelente – ambos interpretam seus personagens com uma grande profundidade emocional.
The Last of Us faz ótimas mudanças na história
Outra qualidade de The Last of Us é o fato da série saber, exatamente, onde seguir a história dos games e onde se afastar da trama original. As modificações que a série faz na trama de The Last of Us nunca são gratuitas, e de maneira alguma prejudicam a experiência do público – muito até pelo contrário.
Como The Last of Us é um game, a história do apocalipse de Cordyceps é contada pelos olhos dos personagens. A produção do HBO, por outro lado, não se restringe a esse aspecto, utilizando a clássica narrativa televisiva para expandir a história.
Sem revelar spoilers, podemos dizer que os personagens coadjuvantes do game ganham um destaque bem maior na série. A produção explora todas as facções e antagonistas que, no jogo, acabam sendo reduzidas a caracterizações unidimensionais.
The Last of Us está em boas mãos
Adaptar um game para TV – ainda mais um jogo monumental, querido e cheio de história como The Last of Us – não é uma tarefa fácil. Na adaptação, os produtores enfrentam dois desafios: respeitar o legado do jogo original e expandir a história nos patamares televisivos.
Como muitas adaptações de games já provaram (o Resident Evil da Netflix é um bom exemplo), cumprir esses desafios é algo bastante complexo. Se a adaptação é muito fiel ao game, pode afastar parte do público, e se desrespeitar a história original, pode atrair a ira dos gamers.
Felizmente, The Last of Us encontra um ótimo equilíbrio entre essas duas alternativas. Afinal de contas, a produção é comandada por Neil Druckmann – um dos diretores do game original. Craig Mazin, das aclamadas séries Chernobyl e Mythic Quest, é o co-showrunner da série.
The Last of Us vai além do game original
Como citamos anteriormente, o núcleo de The Last of Us é o relacionamento de Joel e Ellie – mas o foco em outros personagens pode ser a chave para a sobrevivência da série. No final das contas, o material-base consiste em apenas dois jogos (além de alguns materiais suplementares), que serviram como base para as primeiras temporadas.
Se você já tem uma certa familiaridade com os games, sabe que “The Last of Us Part II” altera o status quo com uma reviravolta que será “difícil de engolir” por quem está acostumado com as narrativas televisivas tradicionais.
Dessa forma, ao focar em outros personagens, além de Joel e Ellie, a série da HBO prepara o terreno para o futuro. No mesmo estilo de produções como Game of Thrones e The Walking Dead, a série obrigará o público a lidar com a morte súbita de personagens importantes, mudanças essenciais na história e alterações abruptas de foco.
Com isso, a adaptação de The Last of Us poderá abordar também as histórias dos games que ainda estão por vir! Segundo a crítica especializada, essa é a maneira perfeita de se adaptar um jogo.
O 1º episódio de The Last of Us será exibido neste domingo (15 de janeiro), às 22 horas, pela HBO e pela plataforma HBO Max.
Sobre o autor
Alexandre Guglielmelli
Formado pela PUC Minas, sou especialista em filmes de terror, reality shows e cultura pop. Nas horas vagas, gosto de escrever e oferecer indicações de filmes e séries para os amigos.