Quais são as coisas que usamos todos os dias que emitem radiação?

A ideia de estar em contato diário com emissores de radiação pode parecer assustadora para muita gente, já que intui uma ideia de grande perigo para nossa saúde, o que sempre é mostrado de maneira exagerada em filmes e até notícias reais do mundo.

Não tem como fugir totalmente da exposição de radiação, mas é importante entender que a quantidade de radiação emitida de itens que se encontram na sua casa não é alta o suficiente para comprometer sua saúde e de sua família. É muito diferente de acidentes graves que ocorrem em filmes, em ambientes que possuem grande volume de produtos químicos, por exemplo.

Abaixo, conheça nove objetos presentes em nosso dia a dia que emitem radiação. Mas não se assuste, eles podem ser considerados inofensivos para os seres humanos, a depender do tempo de exposição, do organismo de cada um e do nível dos materiais radioativos.

Geralmente, o material desse produto é feito com bentonita ou argila e contém isótopos radioativos naturais. O mais preocupante é a liberação de matérias radioativas, ligadas às fezes de animais de estimação, como cães e gatos.

Pais de pet, portanto, devem ficar atentos na hora de comprar areia de gatos e verificar os dados descritos nas embalagens. Dependendo do produto escolhido, pode ser danosa a animais diagnosticados e que estão em tratamento de câncer, além de nocivo também ao ambiente.

Não apenas os fumantes estão sujeitos aos malefícios do cigarro. Por ser um produto que absorve radiação durante seu cultivo natural, o tabaco acaba por conter também essas partículas, liberando tanto chumbo quanto polônio no ar, prejudicando também os fumantes passivos. Os que consomem diretamente o produto acabam por absorver parte da radiação diretamente no pulmão.

Esse tipo de lâmpada causa a emissão de alguns elementos radioativos com base na sua composição. A maior preocupação deve ser nos casos em que a lâmpada se quebre, pois assim há maior exposição dos elementos.

Alguns tipos de cerâmica podem contar com material radioativo na sua composição. Tampas que possuem óxido de metal no material, dentes de porcelana coloridos artificialmente, até mesmo objetos como azulejos e bancadas são alguns exemplos de material radioativo.

O importante é observar o tipo de material que usamos em nossas casas, principalmente em ambientes e superfícies voltadas para a alimentação.

Tal qual as lâmpadas fluorescentes, o risco aos seres humanos só se configura caso o detector esteja quebrado.

Mesmo se tratando de um item que fornece maior segurança em casa, os detectores de fumaça contêm Amerício 231 em sua composição, elemento que produz radiação beta e partículas alfa. A dica aqui é estudar o material que compõe o detector de fumaça antes de comprá-lo, bem como realizar o descarte conforme ditam as normas públicas, para não ocorrer contaminação do lixo geral.

A famosa sucata de metal também pode possuir compostos radioativos. Na maior parte das situações de objetos cotidianos, a concentração de radiação não demonstra nenhum risco aos que os utilizam. O importante é atentar-se ao tipo de material reciclado que se utiliza no dia a dia domiciliar.

Aqueles relógios que possuem a função de brilhar no escuro contêm um isótopo do hidrogênio, chamado trítio, que é radioativo. O trítio também é comumente utilizado em chaveiros, bússolas e demais itens. É necessário estar atento, caso a tampa protetora do aparelho se quebre, pois essa é a situação de maior exposição ao elemento.

O fertilizante tem grande concentração de nitrogênio, potássio e fósforo e está entre os mais utilizados instrumentos do agronegócio brasileiro. Em menor escala, esses elementos podem auxiliar no crescimento dos alimentos, bem como na sua conservação. Mas, em virtude o consumo indireto e a alta concentração, as contaminações são graduais, mas não deixam de oferecer perigos às pessoas.

Aqueles vidros mais antigos, por exemplo aqueles esverdeados ou amarelos, podem conter alguma quantidade de urânio em sua composição.

Mas não apenas os vidros antigos possuem urânio. Até mesmo nos vidros que vemos todos os dias algum nível de radiação pode ser encontrado, porém costuma ser são muito baixo para demonstrar algum tipo de contaminação ou perigo aos seres humanos.

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