Se antes, quando o assunto era o mercado erótico, as pessoas imaginavam sempre um vibrador tradicional ou filmes adultos, hoje essa percepção está cada vez mais se modificando, graças ao empenho do movimento de bem-estar sexual
No dia 06 de setembro é comemorado o Dia do Sexo. A data surgiu através de uma marca de preservativos, que decidiu realizar uma ação de marketing para mostrar como é importante falar sobre o assunto sem tabus para garantir uma vida mais plena e saudável. Se antes, quando o assunto era o mercado erótico, as pessoas imaginavam sempre um vibrador tradicional, filmes adultos e lubrificantes com sabores, hoje essa percepção está cada vez mais se modificando, graças ao empenho do movimento sexual wellness. A tradução literária do termo significa bem-estar sexual.
A ideia do sexual wellness é oferecer produtos visando o prazer sexual como algo natural e que faz parte da natureza humana, capaz de melhorar e influenciar nosso cotidiano sem o peso da sensação de culpa, como se estivéssemos fazendo algo errado. Por isso os produtos priorizam mais o erótico em detrimento ao pornográfico, prezam por um design mais discreto e menos vulgar e exploram novas formas prazer que vão além da penetração.
Para se ter uma ideia de como o sexual wellness tem conquistado cada vez mais espaço, de acordo com a Allied Market Research, a expectativa é que esse mercado seja avaliado em 108 milhões de dólares em 2027. “Como as pessoas estão falando mais sobre sexo de uma forma natural, o mercado percebeu a necessidade de oferecer produtos mais elaborados e com qualidade, pois antes tudo era muito limitado”, explica Laís Conter, criadora de conteúdo, escritora e uma das criadoras da sextech Tela Preta, a primeira plataforma de áudios eróticos do Brasil.
Criada em abril de 2020, a ideia surgiu após o empreendedor Fábio Chap publicar nas redes sociais contos eróticos narrados por ele. O programador Samuel Aguiar sugeriu a criação de uma plataforma digital com esses áudios. Chap gostou da ideia e convidou o produtor de áudio Guilherme Nakata e a Laís para completar o time. Com contos inéditos toda semana, hoje a Tela Preta já possui aproximadamente 200 contos de temas variados, divididos em categorias como masturbação guiada e LGBTQIA+.
“É uma nova forma de consumir conteúdo erótico que foge dos conteúdos visuais batidos, e uma maneira diferenciada de se excitar, explorar o próprio corpo e atingir o orgasmo através do estímulo da criatividade pela narração das cenas”, ressalta Laís. O cliente escolhe se quer pagar R$14,99 por mês ou R$149,90 por ano. Além disso, é possível criar contos personalizados por R$597,00. A plataforma já teve mais de cinco mil assinantes.
Em um ano, a Tela Preta já faturou R$220 mil e o objetivo é atingir R$500 mil até o mês de abril de 2022, quando a plataforma completa dois anos. Apesar dos contos serem democráticos, direcionados a diferentes públicos e assuntos, 85% dos assinantes são mulheres. “Antes, o mercado erótico não se preocupava muito com elas, eram poucas opções de produtos e sempre tudo muito genérico, então o sexual wellness é um movimento importante para tirarmos o prazer sexual do gueto e mostrarmos que há infinitas possibilidades de conhecer o próprio corpo e sentir prazer de uma forma leve, sem precisar apelar para vulgaridades”, finaliza Laís.
Sobre a Tela Preta
Iniciada em abril de 2020, a startup Tela Preta é a primeira plataforma de áudios eróticos do Brasil. A ideia surgiu após Fábio Chap publicar em grupos de redes sociais contos eróticos narrados por ele. Enxergando uma grande oportunidade de empreendimento, o programador Samuel Aguiar propôs a Fábio criar uma plataforma digital para rentabilizar os áudios. Fábio chamou o produtor de áudio Guilherme Nakata e a designer e criadora de conteúdo Laís Conter para reforçar o time que viria a formar a Tela Preta. A plataforma foi batizada com esse nome pois no momento das gravações dos contos, Fábio colocava uma fita isolante na câmera do celular.
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Saiba mais em https://prazer.telapreta.app/