Neste domingo (30), mais de 150 milhões de brasileiros vão (ou deveriam ir) às urnas para eleger o novo presidente –e, em 12 Estados, também optarem entre os governadores que disputam o segundo turno. O momento é crucial para o futuro do país e, independentemente de quem receberá o seu voto, a Tangerina sugere que você escolha com consciência –e passe bem longe de alguns políticos da ficção que não merecem ocupar nenhum cargo público!
Confira a lista de cinco personagens que não merecem o seu voto:
Claire Underwood, de House of Cards (2013-2018)
Claire se mostrou uma presidente ainda mais cruel que o marido
Divulgação/Netflix
Quem assistiu a House of Cards sempre soube que Frank Underwood (Kevin Spacey) não era flor que se cheire. Mas, depois que o calhorda abdicou da presidência, Claire (Robin Wright) assumiu o cargo e se revelou uma pessoa muito pior do que o marido. Fria e calculista, ela foi capaz de trair o próprio Frank (não só na cama, mas também na política) e toda a sua equipe ao exigir que eles se demitissem de uma vez só. Enfim, Claire Underwood é uma pessoa em quem não se pode confiar –e que, se vivesse no Brasil, certamente estaria preparando um golpe para ter cada vez mais poder.
Odorico Paraguaçu, de O Bem-Amado (1973)
Personagem de Paulo Gracindo é a própria representação da corrupção no Brasil
Divulgação/TV Globo
Criado por Dias Gomes (1922-1999) e interpretado brilhantemente por Paulo Gracindo (1911-1995), Odorico Paraguaçu era a própria representação da política brasileira. Corrupto e demagogo, se lançou candidato a prefeito da fictícia Sucupira com a promessa de construir o cemitério da cidade. Com discursos inflamados e verborrágicos, ele enganou a população e acabou eleito. Defendia a família, mas tinha casos secretos com as três irmãs Cajazeiras, as carolas locais. E, em uma tentativa de inaugurar o cemitério que construiu, se mostrou capaz de planejar a morte de vários seguidores –até que acabou ele mesmo morto, executado pelo matador Zeca Diabo (Lima Duarte).
Sheev Palpatine, de Star Wars
Além das maldades políticas, personagem era o terrível Darth Sidious
Divulgação/Lucasfilm
Exemplo clássico de que há pessoas muito ruins na política, Palpatine iniciou sua vida política como um senador de Naboo que conseguiu derrubar a República e manipular seus colegas para ser apontado como o chanceler supremo da galáxia. Com poderes incontestáveis durante a Guerra dos Clones, ele implantou o Império Galáctico e se tornou imperador. Era o grande líder no momento em que os cavaleiros jedi foram exterminados –e o fato de ele ser, secretamente, o vilão Darth Sidious com certeza teve algo a ver com esse banho de sangue.
Rainha Valentine de Avillan, de Que Rei Sou Eu? (1989)
Defensores da monarquia iam se surpreender com os mandos e desmandos da rainha
Divulgação/TV Globo
Para aqueles que defendem a volta da monarquia, a rainha Valentine (Tereza Rachel) de Que Rei Sou Eu? é um exemplo de todo o mal que a monarquia pode representar. Vaidosa, egocêntrica e completamente maluca, ela vivia em um mundo à parte, totalmente alheia aos problemas do povo, do reino e até do próprio palácio. Seu marido, o rei Petrus (Gianfrancesco Guarnieri), também não era o baluarte da honestidade e teve um filho bastardo fora do casamento –o que não pegaria nada bem entre os brasileiros que prezam pela família.
Selina Meyer, de Veep (2012-2019)
Personagem provou que até quem tem boas intenções pode ser ruim para o povo
Divulgação/HBO
Nem todo político que não merece seu voto é necessariamente ruim. Personagem principal da elogiada Veep, Selina (Julia Louis-Dreyfus) até tinha boas intenções –só não era muito competente no que fazia. Boca-suja e pronta para armar um barraco sempre que não conseguia as coisas do seu jeito, ela era frequentemente ignorada pelo presidente e pelo Congresso. Até quando Selina fazia coisas positivas, algo dava errado: basta se lembrar dos reféns libertados por ela na crise do Uzbequistão –momento que culminou na decisão do presidente de não concorrer à reeleição.
Você se recorda de mais algum político da ficção que não merece nenhum voto?