Dicas do Serasa contra golpes no CPF

Dicas do Serasa contra golpes no CPF Os golpes virtuais têm se tornado comuns e, apesar dos sucessivos alertas, ainda há quem caia nas “armadilhas”. Levantamento realizado pela Serasa revela que há uma tentativa de fraude de CPF a cada 17 segundos no Brasil. No Dia Internacional da Internet Segura, a Serasa preparou seis dicas que ajudam a evitar fraudes como a de Minas Gerais, quando um consumidor percebeu que estava sendo envolvido em uma fraude para obter um financiamento.

O vídeo, que viralizou nas redes sociais, ilustra o crescimento das armadilhas impostas pelos criminosos no ambiente virtual e a importância dos cuidados com as facilidades digitais. 

— Neste cenário, o maior desafio é manter-se seguro já que, infelizmente, os golpes são cada vez mais diversificados — diz Aline Sanchez, responsável pelo Serasa Premium, serviço de monitoramento de dados e prevenção a fraude.

Viu isso? Risco fiscal com o aumento de gastos em ano eleitoral pode elevar inflação, diz BC

A ação registrada em Belo Horizonte (MG) faz parte do conhecido golpe do motoboy, que agora foi adaptado. Para atrair vítimas, golpistas fingem ser entregadores de comida ou presentes e, após entregarem produtos não pedidos, dizem que precisam de uma selfie do suposto cliente para confirmar a entrega.

Ao conseguir as imagens, aprovam financiamentos por de aplicativos de bancos ou corretoras que trabalham com biometria facial. A vítima só desconfiou porque foi noticado pelo Serasa Premium que dois bancos haviam consultado recentemente seu Serasa Score. E também porque uma floricultura, de remetente oculto, entrou em contato para fazer a “entrega de um presente”.

Saúde: Caso Amil: entenda os direitos dos usuários de plano de saúde após a mudança de operadora

É importante destacar que em outro golpe, também utilizando motoboys, o fraudador liga para a vítima dizendo que seu cartão bancário foi clonado e pede que ligue para o 0800 do cartão, mas não desliga o telefone e se faz passar pelo banco.

Em seguida solicita os dados, inclusive a senha, e recomenda que o cartão seja cortado ao meio e que um motoboy vai buscá-lo. Ao cortar o cartão ao meio, o chip não é danificado. E com senha e chip, os bandidos fazem a festa.

Como prevenir: os bancos não recolhem cartões do cliente e não pedem que digite ou informe senhas. Caso precise jogar fora um cartão, destrua-o completamente, cortando seu chip ao meio, e nunca o entregue a ninguém, informa a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Previdência Social: Prazo para pagamento de perícias federais está na pauta do Senado; por falta de orçamento, segurado paga a conta

1. Desconfie de links de origem desconhecida, mesmo quando enviados por pessoas conhecidas: aplicativos mensageiros (como WhatsApp e Telegram) e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos. Antes de clicar, certifique-se sobre a veracidade do conteúdo.  

2. Na dúvida, não clique: muitas mensagens despertam gatilhos emocionais nas vítimas, como solidariedade, curiosidade, facilidade, benefícios e outros. Podem ser mensagens do tipo “Sua fatura do mês chegou” ou “Temos uma oferta imperdível”. Na dúvida, não clique. 

3. Verifique a segurança e autenticidade dos sites de navegação: o crime do furto de dados pessoais pode começar em uma promoção tentadora que remete a uma tela falsa. Um site falso costumeiramente é difícil de ser identificado justamente porque simula a página real. Neste caso, é preciso estar atento a três elementos no endereço eletrônico: se tem o https na URL, o cadeado na barra de navegação e a inscrição site seguro. Se não encontrar, desconfie. 

Baixa nas vendas: Comercialização de veículos usados registra queda de 29% em janeiro

4. Atenção ao “check” de verificado: sempre que entrar em contato com uma empresa verifique se os perfis nas redes sociais têm o “check” verificado ao lado do nome da empresa. Cuidado para não confundir o símbolo oficial, que no Instagram é azul e no WhatsApp é verde, com emojis semelhantes. 

5. Cuidado com dados pessoais: não forneça seus dados por meio de e-mail, WhatsApp ou redes sociais, muito menos senhas bancárias, que são de uso privado e exclusivo. 

6. Compra on-line? Prefira o cartão virtual: depois que estiver com seu cartão de crédito em mãos e for realizar uma compra on-line, prefira sempre que possível usar o cartão de crédito virtual, disponível no aplicativo das instituições bancárias e que tem dados diferentes para cada transação. Dessa forma, você vai minimizar as chances de sofrer uma fraude, já que não vai disponibilizar as informações de seu cartão físico. 




Deixe um comentário