Rapper Pok Sombra é condenado a 15 anos por tentativa de feminicídio em Pelotas


Luis Sérgio Jaekel está preso desde o início do ano por, segundo a polícia, ter agredido a então esposa. RBS TV tenta contato com a defesa. O rapper Luis Sergio Jaekel, conhecido como Pok Sombra
Arquivo Pessoal
O rapper Luis Sérgio Jaekel, também conhecido como Pok Sombra, foi condenado na segunda-feira (30), a 15 anos de regime fechado, por tentativa de feminicídio, em Pelotas, no Sul do estado.
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A RBS TV tenta contato com a defesa de Jaekel. Ele foi preso no dia 6 de janeiro, após, segundo a Polícia Civil, agredir a então esposa.
A agressão teria ocorrido em 29 de dezembro. No dia seguinte, foi registrado um boletim de ocorrência. PMs foram acionados por vizinhos, que relataram que a mulher estava gritando por socorro.
De acordo cominformações da Polícia Civil na época do crime, a mulher teve vários ferimentos pelo corpo, incluindo cinco fraturas no rosto.
Ao chegarem ao local, nem o rapper nem a mulher estavam na residência. Um vizinho informou que ela havia sido levada para receber atendimento médico.
Conforme a delegada, os policiais militares encontraram a mulher em um pronto-socorro, aguardando para realizar uma tomografia. Na ocasião, ela disse aos PMs que já havia sido agredida outras vezes.
Conforme a Polícia Civil, Jaekel já respondeu por lesão corporal, em 2013, contra outra companheira. Em 2019, ele também foi investigado por lesão corporal, além de ameaça, desacato e desobediência. Em 2021, o homem foi novamente suspeito de ameaça.
Como denunciar
Existem canais para atendimento em casos de violência doméstica contra mulheres. As denúncias podem ser feitas pelo Disque 180. A Polícia Civil conta com o número (51) 98444-0606 para contato via WhatsApp e Telegram.
Veja a lista de delegacias da mulher no RS
Saiba como registrar uma ocorrência online
Em dezembro de 2022, o governo do Rio Grande do Sul lançou a Delegacia Online da Mulher. A ferramenta é uma página exclusiva para tratar da violência de gênero e funciona 24 horas por dia. O serviço pode ser acessado por celulares, tablets e computadores.
As vítimas também podem comparecer presencialmente em uma Delegacia da Mulher ou em qualquer Delegacia de Polícia (nos municípios em que não houver unidade especializada).
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