Fumaça de incêndios aumenta em 10 vezes presença partículas inaláveis no ar do RS, diz observatório; entenda os riscos


Apesar do aumento, concentrações verificadas por observatório de Taquara ainda estão dentro dos limites de segurança ou toleráveis à saúde indicados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. Fumaça muda a cor do céu em Porto Alegre no dia 9 de setembro de 2024
Reprodução/RBS TV
Dados de um observatório espacial de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre, indicam um aumento na presença de partículas inaláveis suspensas no ar em razão dos incêndios, principalmente na Amazônia. Apesar do aumento, a medição no Rio Grande do Sul ainda está dentro dos limites de segurança ou toleráveis à saúde (entenda mais abaixo).
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Há uma semana, a concentração era de cerca de 3 partículas de até 10 micrômetros (PM10) por metro cúbico de ar. Na tarde desta segunda (9), o índice chegou a 38.
“Tem se registrado um aumento nas últimas semanas das partículas em suspensão no ar que comprova o alto índice de fumaça”, explica o professor Carlos Jung, do Observatório Heller & Jung.
Partículas ainda menores, de até 2,5 micrômetros (PM2.5), também estão mais presentes no ar do Rio Grande do Sul, aponta o observatório. A concentração pulou de 1,6 para quase 19 partículas por metro cúbico.
Em alguns pontos do Norte do Brasil, esse indicador ultrapassou 200, segundo a plataforma IQAir.
O diâmetro de até 2,5 micrômetros dessas partículas é algo muito menor que um fio de cabelo, por exemplo. Por causa desse tamanho reduzido, elas são capazes de ser inaladas e penetrar profundamente nos pulmões.
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Qualidade do ar
Uma tabela da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), com base em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), lista os graus de atenção de cada concentração de partículas no ar.
No caso das partículas maiores, as PM10, a situação no RS ainda está dentro dos limites seguros à saúde. Já no caso das partículas menores, as PM2.5, o nível medido em Taquara é considerado moderado.
Qualidade do ar
Sol ‘avermelhado’ pela fumaça no céu em Porto Alegre em 9 de setembro de 2024
Reprodução/RBS TV
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