Atiradores invadem casas e matam três homens a tiros em Alvorada; suspeitos teriam dito ser policiais


Mortos foram identificados como Alexandre Martins da Silva, 33 anos, Edgar Bairros Ribeiro, de 27, e Rafael Pedroso Bitencourt Cárdias, 29 anos. Caso é investigado pela Polícia Civil. Casas onde vítimas foram executadas ficam em terreno de estação de reciclagem
Reprodução/RBS TV
Três homens foram mortos a tiros na manhã desta quarta-feira (4) em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo o relato de testemunhas à Polícia Civil, três atiradores invadiram duas casas e dispararam diversas vezes contra as vítimas.
O crime é investigado e até a mais recente atualização desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso.
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Os mortos foram identificados como Alexandre Martins da Silva, 33 anos, Edgar Bairros Ribeiro, de 27, e Rafael Pedroso Bitencourt Cárdias, 29 anos.
Alexandre era o dono do terreno onde as duas casas ficavam e operava uma reciclagem no local. Edgar e Rafael moravam juntos em uma residências nos fundos.
Uma familiar de um dos mortos, que conversou com a RBS TV sob a condição de anonimato, contou que os criminosos diziam ser policiais e permitiram que crianças e uma mulher que estavam no local saíssem antes das casas. Depois, assassinaram os três homens com tiros na cabeça e fugiram.
Fachada de Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa na Região Metropolitana
Reprodução/RBS TV
Os suspeitos teriam usado uma caminhonete SUV de cor escura na ação. A Brigada Militar (BM) faz buscas ao veículo. A corporação disse que está “intensificando a saturação da área por meio de operações de policiamento preventivo e repressivo para garantir a segurança da comunidade”.
Testemunhas começaram a ser ouvidas pela Delegacia de Homicídios da cidade. A hipótese inicial da Polícia Civil é de que o crime tenha sido cometido por uma quadrilha do tráfico de drogas.
Segundo o Atlas da Violência de 2019, Alvorada chegou a ser a sexta cidade mais violenta do Brasil. Atualmente, o município apresenta queda nos homicídios, chegando a ficar 57 dias sem assassinato.
O triplo homicídio desta quarta gera alerta das autoridades para evitar novo avanço de assassinatos. Em 2024, incluídos os três homens mortos, são 29 casos registrados na cidade.
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