Fenômeno é combinação de fatores climáticos e ambientais. Incêndios no norte da Argentina, no Paraguai e no sul do Mato Grosso do Sul contribuem para o cenário Fumaça encobre o céu de Porto Alegre nesta quinta-feira (15)
Reprodução/ RBS TV
O céu acinzentado de Porto Alegre chamou a atenção de quem circulava pelas ruas da capital na quinta-feira (15) e observou uma fumaça encobrindo a cidade. Esse fenômeno é resultado de uma combinação de fatores climáticos e ambientais.
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De acordo com a Climatempo, os principais responsáveis por essa nuvem de fumaça são os incêndios florestais no norte da Argentina, no Paraguai e no sul do Mato Grosso do Sul, no Pantanal.
A Climatempo explica que a fumaça está sendo transportada para o sul do Brasil pelos ventos, formando “um véu acinzentado”.
Céu acinzentado na capital gaúcha
Uma mudança na circulação dos ventos aconteceu na região. Em vez de soprar em direções que dissipariam a fumaça, os ventos agora estão dirigindo-a para o sul, impactando diretamente o Rio Grande do Sul.
Esses incêndios emitem uma alta concentração de monóxido de carbono (CO), um gás poluente liberado também pela queima de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel.
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Outros episódios
Em setembro de 2022, uma nuvem de fumaça de queimadas originada na Amazônia chegou à Região Sul do Brasil. O episódio foi mais perceptível em municípios da metade Norte do estado.
Fumaça em Santa Rosa, no Noroeste do RS, em setembro de 2022
Everson Dornelles/RBS TV
Em fevereiro do mesmo ano, a fumaça oriunda dos incêndios florestais que atingiram a província de Corrientes, na Argentina, encobriu o céu em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.
Fumaça mudou paisagem na região de Uruguaiana, em fevereiro de 2022
Lucas Delgado e Douglas Freitas/RBS TV
Já em setembro de 2020, as fumaças de queimadas que acontecem na região do Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país, também chegaram ao Rio Grande do Sul.
Fumaça foi percebida pelo Observatório Heller Jung, em Taquara, em setembro de 2020
Observatório Heller Jung/Divulgação
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