Natural de Campo Bom, no RS, André Armindo Michel era gremista fanático. Velório de representante comercial segue na quinta-feira. André Armindo Michel, vítima que estava no avião que caiu em São Paulo, foi velada em Novo Hamburgo
Reprodução/ RBS TV
O velório de André Armindo Michel, vítima da queda do avião ATR-72 da Voepass, em Vinhedo (SP), começou nesta quarta-feira (14), em Novo Hamburgo, no RS. De acordo com a sobrinha Bianca Faller, a família está devastada, já que André era “uma pessoa muito presente”.
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“Ele sempre foi uma pessoa muito alegre, muito divertida, muito família, que valorizava muito a família e os amigos próximos”, diz sobrinha.
O acidente aéreo deixou 62 vítimas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes.
Michel, de 52 anos, nasceu e morava em Campo Bom. Segundo a sobrinha, ele era um “gremista fanático”.
“Ele fez muitas pessoas serem tão fanáticas (pelo Grêmio) quanto ele, como eu. E essa era uma das qualidades que ele tinha”, conta Bianca.
André Armindo Michel, vítima que estava no avião que caiu em São Paulo, com a sua mãe
Arquivo pessoal
Ele deixa a esposa e uma filha de 13 anos.
André Armindo Michel, vítima que estava no avião que caiu em São Paulo, com esposa e filha
Arquivo pessoal
O velório segue até 15h de quinta-feira (15). Depois, o corpo deve ser cremado.
Outros três gaúchos estavam no voo:
Daniela Schulz Fodr, fisiculturista de 30 anos que nasceu em Santa Rosa;
Debora Soper Avila, de 29 anos. Ela era uma das comissárias de bordo do avião, natural de Porto Alegre;
Diogo Avila, pelotense de 42 anos que estava construindo uma carreira na indústria farmacêutica.
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Arquivo pessoal
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
A aeronave caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo, e pertence à companhia aérea Voespass Linhas Aéreas, antiga Passaredo. De acordo com a empresa, ao avião era um turboélice de passageiros, modelo ATR-72.
O avião saiu de Cascavel às 11h46 e pousaria em Guarulhos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lamentou o acidente e disse que vai monitorar “a prestação do atendimento às vítimas e seus familiares pela empresa”. Além disso, informou que vem tomando as providências necessárias para averiguação da situação da aeronave e dos tripulantes.
A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para investigar o acidente. Um “gabinete de crise” foi montado pela corporação na casa de um morador dentro do condomínio onde houve a tragédia.
No início da noite de sexta, a FAB confirmou ter encontrado as caixas-pretas, que depois seriam enviadas a Brasília.
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