Pesquisadores do RS analisam tipos de tosse; saiba como diferenciar


Pesquisa analisa evolução de infecções que levam à tosse, que costuma ficar mais aguda durante o o período do inverno. Diferentes tipos de tosse e suas origens foram assunto do Saúde em Dia
Um reflexo involuntário do corpo humano pode ser simples, mas também um motivo de preocupação. Nos dias frios e úmidos, frequentes no inverno do Rio Grande do Sul, a tosse se manifesta com mais intensidade.
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Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) analisam a evolução das infecções que podem provocar o sintoma. Existem tipos diferentes de tosse. Saber identificá-los pode ajudar a combater as causas da reação.
Pessoa tossindo
Reprodução/RBS TV
1. Tosse de resfriado
Segundo o médico Leonardo Pinto, pneumologista pediátrico da PUCRS, essa é a tosse mais comum.
“Associada às infecções virais mais frequentes, como o resfriado, gripe”, explica.
2. Tosse seca, encatarrada
Comum no início de uma infecção respiratória, essa tosse é mais seca.
“Aos poucos, a via aérea vai ficando mais inflamada. Aí começa a acumular mais secreção, e ela vai ficando também com som diferente”, diz o médico.
3. Tosse rouca
Conhecida como “tosse de cachorro”, ela se manifesta na laringe, afirma Leonardo Pinto.
“É muito associada a essa infecção chamada crupe ou laringite, que tem várias causas também. A principal delas é o parainfluenza, que é um vírus respiratório”, afirma o pediatra.
4. Crises de tosse
Existe outro tipo de tosse, que indica que uma doença voltou a preocupar: a coqueluche.
“O paciente pode ser um adulto também, apesar de ser mais frequente em crianças, tem crises de tosse. E aí tosse, tosse, tosse. Às vezes fica sem ar, parece que se engasgou. E daqui a pouco volta ao normal e fica um tempo bem sem nenhuma tosse”, descreve Leonardo Pinto.
Especialista em saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Lara Crescente diz que a fase inicial, chamada de “catarral”, pode durar de 7 a 14 dias. Depois, vem a fase dos acessos de tosse.
“Geralmente, é incontrolável aquele acesso, crise. Pode ser seguido por vômito”, comenta.
A coqueluche é altamente contagiosa, e a principal forma de transmissão é por gotículas de saliva na tosse, no espirro ou até mesmo em uma simples conversa. A vacina que previne a doença é gratuita, disponível nos postos de saúde.
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